segunda-feira, 6 de julho de 2009

Astronomia Espacial no Brasil

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No dia 3 de setembro, acontecerá na capital paulista, no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo (IAG/USP) o 1º Workshop de Astronomia Espacial, evento que organizado e apoiado pela Sociedade Astronômica Brasileira, Instituto Nacional de Tecnologias e Ciências do Espaço (INEspaço), Agência Espacial Brasileira (AEB), e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O objetivo do workshop é aproximar a comunidade interessada para a discussão de experiências de astronomia espacial envolvendo o Brasil, e outras propostas de projetos futuros, como a construção de um telescópio espacial nacional, a e participação em projetos no exterior.

Embora não sejam tão conhecidos como os programas de satélites de observação terrestre e lançadores espaciais, o Programa Espacial Brasileiro também conta com iniciativas relacionadas à Astronomia. É o caso, por exemplo, da Missão MIRAX, acrônimo de Monitor e Imageador de Raios-X, e do projeto francês CoRot (Convection Rotation and planetary Transits).

O MIRAX será uma das missões do satélite científico Lattes-1, baseado na Plataforma Multimissão (PMM), e em desenvolvimento pelo INPE. Em 2008, o Instituto realizou estudos que comprovaram a viabilidade de se realizar as missões MIRAX e EQUARS (Equatorial Atmosphere Research Satellite) num único satélite, que teria dimensão e massa suficiente para justificar o uso da PMM. Quando em órbita, o que deve ocorrer entre 2013 e 2014, o imageador de raios-X irá estudar a região central do plano galáctico e seus objetos, como estrelas de nêutrons e buracos negros.

O projeto CoRot teve o seu grande marco no final de dezembro de 2006, com o lançamento do satélite baseado na plataforma PROTEUS, da agência espacial francesa (CNES). A contribuição brasileira para missão se deu por meio do uso da estação do INPE, em Natal (RN), para a recepção de dados, e participação de pessoal nas equipes de desenvolvimento de software, e seleção, observação e análise das estrelas a serem observadas pelos sensores do satélite. Sua carga útil é composta por um telescópio e uma câmera de grande campo equipada com quatro detectores CCD, que permitem fotometria de grande campo e ultra alta precisão, com longos períodos de observação nas direções do centro e anti-centro galácticos.
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2 comentários:

phobus disse...

E o Brasil na arquibancada ...
02/07/2009 - 04h10
Indonésia lança foguete ao espaço com sucesso
Em Jacarta
A Indonésia lançou nesta quinta-feira com sucesso ao espaço um foguete de fabricação local dentro de seu programa aeroespacial, que prevê dispor em 2012 de uma plataforma de lançamento espacial para pôr em órbita seus próprios satélites.
O foguete, denominado RX-420, decolou sem incidências às 9h locais (23h de quarta-feira em Brasília) de uma plataforma de lançamento da província de Java Ocidental, segundo o Instituto Nacional Aeronáutica e Espacial (Lapan).
A operação serviu para testar um dos elementos que serão usados na futura plataforma de lançamento espacial RPS-420, a primeira fabricada totalmente na Indonésia e que servirá para colocar em órbita os próximos satélites do país.
Os especialistas da Lapan acreditam que entre 2012 e 2014 estarão em condições de começar a utilizar a plataforma de lançamento, que colocará a Indonésia dentro da corrida espacial asiática, na qual já estão China, Índia e Japão.

Brazilian Space disse...

Fazer o que Phobus? A não ser parabenizar a Indonésia por visualizar a necessidade que uma nação moderna tem hoje em dia de investir em atividades espaciais. Ao mesmo tempo, lamentar muito a falta de visão de uma nação tupiniquim do hemisfério sul que teima em não enxergar que o tempo esta passando e junto com ele o bonde da história.

Abs

Duda Falcão