quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Comunicações via Satélite no Brasil

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Nos últimos dias, três reportagens sobre o mercado de comunicações via satélite no Brasil foram publicados em veículos estrangeiros.

Sexta-feira passada (7), circulou a edição de outubro do informativo Satellite Executive Briefing, que conta com uma reportagem genérica, intitulada "Brazil: Latin America's Leading Satellite Market", sobre o crescimento dos serviços de comunicações por satélite no País.

A Space News dessa semana traz uma pequena entrevista com Gustavo Silbert, presidente da Star One. O executivo basicamente fala sobre a empresa e perspectivas para os próximos anos. Sobre a intenção do governo brasileiro em dispor de um satélite próprio, Silbert foi protocolar: "A política de nossa companhia é de não comentar qualquer iniciativa governamental".

Questionado sobre uma possível sobre-capacidade em capacidade satelital na América Latina, em razão de vários anúncios de novos satélites para região, Silbert apontou que existe este risco potencial dentro dos próximos dois ou três anos, a exemplo do que aconteceu em 2003 e 2004. Outro ponto que merece destaque da entrevista de Gustavo Silbert é o comentário sobre parcerias com outros operadores, indicando potenciais movimentos no futuro. "Um desafio enfrentado por qualquer operador está relacionado ao custo crescente de construir e lançar um satélite. Faz muito sentido reduzir o risco e o gasto de capital por meio de parcerias com outros operadores", afirmou.

Por fim, a edição de novembro da revista Via Satellite, lançada esse mês, tem como reportagem de capa comunicações militares por satélite, apresentando programas e pontos de vista sobre o tema na Austrália, Japão, Reino Unido e Brasil. No caso brasileiro, a reportagem está relativamente desatualizada (não aborda a recente decisão sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro - SGB), mas conta com informações interessantes sobre o Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS), do Ministério da Defesa, além de citar a demanda a ser gerada pelos projetos do SISFRON e SisGAAz.
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