domingo, 25 de agosto de 2013

Inova Aerodefesa: iniciativas em lançadores

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Já abordamos em algumas postagens o projeto do Microssatélite Militar Multimissão (MMM), proposto pela AEL Sistemas, em conjunto com outras empresas e universidades do Rio Grande do Sul, no âmbito do Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa, lançado pela FINEP em parceria com o BNDES, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Ministério da Defesa.

Nos próximos dias, o blog Panorama Espacial postará mais informações sobre alguns projetos submetidos ao edital, em especial aqueles relacionados à área espacial. No campo de lançadores, que deve ter desdobramentos em médio e longo prazo, há algumas iniciativas interessantes, em particular relacionados ao projeto do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) (para informações sobre o VLM, clique aqui).

A Cenic, de São José dos Campos (SP), por exemplo, busca recursos para a nacionalização dos módulos inter-estágios do VLM, em parceria com as indústrias COMPSIS e EQE, também do Vale do Paraíba. A COMPSIS também apresentou uma demanda para o desenvolvimento de bancos de controle para o pequeno lançador.

Mas, nessa área, o projeto que mais chama atenção é o da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), que na linha aeroespacial propôs uma iniciativa volta à capacitação do Brasil na prestação de serviços de transporte espacial para missões de órbita baixa. Isto é, a ODT busca recursos para o desenvolvimento de um lançador da classe do VLS, a ser qualificado em duas missões com colocação em órbita de satélites de pequeno porte. O resumo com a descrição do projeto, no entanto, não dá mais detalhes sobre as características do foguete.

Conforme revelado na postagem "As "cinco irmãs" no setor de defesa [e espaço]", há no mercado um rumor de que a ODT estaria associada à italiana Avio, que fabrica o foguete Vega, para iniciativas no Brasil envolvendo meios de acesso ao espaço.

Na próxima terça-feira (27), deve acontecer em São Paulo o workshop de instrução e fomento de parcerias do Inova Aerodefesa. Os recursos disponibilizados no primeiro edital somam R$ 2,9 bilhões, e a demanda qualificada até o momento é de R$ 12,6 bilhões.
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